O Fórum Permanente dos Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro (FOSPERJ) retomou a sua agenda de lutas e deu início às tratativas da campanha salarial de 2024.
Lideranças do Fórum construíram um calendário de atividades que contará com intensas movimentações na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e articulações com a bancada dos deputados federais do RJ, em Brasília.
A ida às ruas também compõe a agenda do FOSPERJ. As entidades sindicais vão promover mobilizações para cobrar as perdas salariais dos servidores do Rio e apoiar movimentos das bases que compõem o Fórum para fortalecer a luta.
O primeiro ato, aliás, já tem data marcada. No dia 13 de março, horário ainda a definir, as entidades sindicais convocam os servidores de suas categorias para o ato no Palácio Guanabara. O objetivo é fazer pressão na sede do governo, para que seja aberto um canal de negociações, e, principalmente, para que seja honrado o acordo referente ao pagamento das parcelas da recomposição salarial, atualmente atrasadas.
Confira o calendário de atividades de construção e apoios do FOSPERJ:
9/2/24 – Apoio ao ato Carnaprotesto, promovido pela rede municipal do Rio/Sepe;
22/2/24 – Apoio ao ato do movimento estudantil do RJ (Se não reestruturar a educação vai parar!);
28/2/24 – Observar os desdobramentos da Reunião da mesa de negociação do governo com os servidores públicos federais em Brasília;
8/3/24 – Apoio do Fosperj ao ato 8M;
13/3/24 – Ato promovido pelo Fosperj no Palácio Guanabara;
28/3/24 – Apoio ao ato nacional do movimento estudantil (Pelo Bilhete único, pela revogação do Novo Ensino Médio e pela recomposição do orçamento da educação).
Reunião com Deputado reforça direcionamento estratégico de ações do FOSPERJ
Mesmo com o recesso parlamentar, as lideranças sindicais do Fórum iniciaram as atividades na Alerj e estiveram no gabinete do Deputado Flavio Serafini na última quarta-feira (07), para tratar de assuntos que seguem pendentes de resolução, como o pagamento da 2ª e 3ª parcela da recomposição salarial, IPCA acumulado e questões relacionadas ao Regime de Recuperação Fiscal que incidem diretamente sobre os direitos dos servidores.
O parlamentar considerou fundamental a agenda das frentes de luta do FOSPERJ para pressionar o governo do Rio, contudo, apresentou uma avaliação política com cenário muito complicado para os servidores públicos, com relativas limitações no que diz respeito à atual legislatura.
Se trata, portanto, de uma conjuntura com muitas dificuldades para negociar as perdas salariais das entidades sindicais, entretanto, o FOSPERJ seguirá atuando como intermediador da construção de estratégias entre as categorias que o compõem, além de seguir conversando com os parlamentares, da Alerj e do Congresso Nacional, sinalizando para suas bases um movimento de força, união e necessidade da construção da luta coletiva.