ASSALTO AO COFRE DO RIOPREVIDÊNCIA APÓS A LIQUIDAÇÃO DO BANCO MASTER

O FOSPERJ vem a público manifestar profunda indignação e extrema preocupação diante do impacto causado ao patrimônio do Rioprevidência após a liquidação do Banco Master, instituição na qual foram realizados investimentos de alto risco, colocando em perigo os recursos previdenciários dos servidores públicos do Estado do Rio de Janeiro.

A decisão de aplicar valores expressivos em uma instituição financeira marcada por fragilidades é inadmissível e configura um verdadeiro assalto ao cofre do Rioprevidência na ordem de aproximadamente 2.6 Bilhões de Reais. Esses recursos pertencem exclusivamente aos trabalhadores e existem para garantir aposentadorias e pensões, jamais para alimentar operações temerárias ou decisões sem transparência.

É importante destacar que no mês passado, o FOSPERJ encaminhou ofícios aos presidentes dos poderes, e ao próprio Governador Cláudio Castro:

– Tribunal de Justiça;
– Ministério Público;
– Defensoria Pública;
– Tribunal de Contas do Estado;
– Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
– Governador Cláudio Castro.

Nesses documentos, o FOSPERJ alertou formalmente sobre os riscos e potenciais consequências dos investimentos realizados no Banco Master. Infelizmente, o que vínhamos denunciando se confirmou, resultando em mais um golpe contra o patrimônio previdenciário dos servidores.

Diante da gravidade dos fatos, o FOSPERJ exige:

  • Identificação imediata dos responsáveis pelas decisões que resultaram neste prejuízo;
  • Severas punições a gestores, agentes públicos e instituições envolvidas nesse investimento irresponsável;
  • Adoção urgente de medidas para recuperar os valores aplicados;
  • Transparência total sobre toda a carteira de investimentos do Rioprevidência;
  • Auditoria independente e permanente para impedir novas agressões ao fundo previdenciário.

Reafirmamos que o Rioprevidência é um patrimônio dos servidores e deve ser protegido com rigor absoluto. O FOSPERJ seguirá vigilante, mobilizado e atuante para impedir que o fundo previdenciário continue sendo alvo de má gestão ou práticas que comprometam o futuro da categoria.