O Fosperj e o Movimento Recomposição Salarial estiveram, na quarta-feira (24), em mais um ato na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) para reforçar a luta pela recomposição salarial dos servidores públicos estaduais. Com faixas e forte mobilização, a pauta voltou a ecoar dentro do plenário.
Durante a votação do projeto que tratava apenas do reajuste dos auditores da Controladoria-Geral do Estado (CGE), a recomposição salarial não foi incluída. Diante do compromisso de debater o tema em um Colégio de Líderes, o deputado Flávio Serafini (PSOL) retirou suas emendas, entre elas a que previa recomposição de 13,5% para todos os servidores do Executivo, em duas parcelas, com base na Lei 9.436/21. Em contrapartida, ficou acordada a abertura de um canal imediato de negociação sobre a pauta dos servidores.
A proposta foi construída por Serafini, em articulação com o líder do governo, deputado Rodrigo Amorim (PL), e com o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União Brasil). Pelo acordo, foram retiradas as emendas que tratavam da recomposição no projeto atual, em contrapartida, à reabertura de um canal de negociação política.
Durante a discussão, o deputado Luiz Paulo (PSD) solicitou ao presidente da Casa, que a reunião do Colégio de Líderes seja realizada no próximo mês. Dessa forma, será possível incluir no orçamento do próximo ano uma política de valorização dos servidores. A proposta foi aceita por todos, fortalecendo ainda mais o compromisso com a categoria.
Outro ponto relevante é a possibilidade de incluir, já na Lei Orçamentária de outubro, a previsão de recursos específicos para a recomposição salarial, sendo o passo fundamental para que a reivindicação avance ainda em 2025.
A mobilização dos servidores deixou claro que a pressão sobre parlamentares e governo está surtindo efeito. A luta pela recomposição ganhou novo fôlego! Recomposição já!
