FOSPERJ apoia: 12M – Dia Internacional da Enfermagem. Dia de unificar a luta dos trabalhadores da saúde!

O 12 de maio é o Dia Internacional da Enfermagem, categoria composta majoritariamente por mulheres. A data abre a semana da enfermagem e o 12M do ano de 2020 será completamente diferente. É momento não só de lembrar o papel que a enfermagem cumpre, mas também de construir a solidariedade entre todos aqueles que atuam nos serviços essenciais de saúde tão precarizados e impactados pelo Covid-19.

O desfinanciamento da saúde pública brasileira, aprofundado a partir da Emenda Constitucional 95, ampliou a falta de infraestrutura, de insumos como os equipamentos de proteção individual, de recursos humanos. Somado a isso, há a intensificação dos processos de privatização e contratações cada vez mais precárias, o que piora a pressão física e emocional sobre esses trabalhadores que hoje estão na linha de frente no combate ao novo Coronavírus. 

Por isso, nesse 12M, o Fórum Permanente dos Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro – FOSPERJ está somando força com todos(as) os(as) trabalhadores(as) que arriscam suas vidas para garantir atendimento à população e prometem marcar o 12M com atos simbólicos em seus postos de trabalho, tendo como reivindicação: 

1. Testagem em massa de toda a população – para garantir a detecção precoce dos infectados e adotar medidas de isolamento diminuindo a circulação do vírus;
2. O afastamento imediato dos grupos de risco de serviços de pronto atendimento e de nível secundário/terciário, diminuindo os riscos de contágio;
3. Convocação de trabalhadores aprovados em concurso para serviços de saúde e contratação (via direta, e não terceirizada!) de contingente emergencial para atuação nos serviços de saúde pelo prazo mínimo de 24 meses e com renda compatível ao risco de vida exposto;
4. Condições e jornadas adequadas de trabalho e Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para todos em quantidade e qualidade suficientes;
5. Unificação dos leitos e controle pelo SUS – com investimento direto na saúde pública, pela encampação dos hospitais filantrópicos pelo Estado e pelo fim dos contratos com Organizações Sociais de Saúde para construção, gestão e contratação dos trabalhadores nos hospitais de campanha;
6. Pela reconversão industrial – que a produção nacional de itens essenciais, como respiradores, máscaras, álcool gel, entre outros esteja voltada para atender a demanda imediata da população, dos trabalhadores e serviços de saúde;
7. Pela Revogação da Emenda Constitucional 95 (EC95), que congela os gastos em saúde por 20 anos.

A unidade de ação entre os trabalhadores é a única via capaz de pressionar e responsabilizar os governos negligentes com a vida da população. A luta da enfermagem, em solidariedade com todos os profissionais da saúde por mais direitos, é a luta de todos nós.  
 
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